quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MEDITAÇÃO


Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida. Sal. 104:33.

Você já experimentou a sensação de estar boiando sem rumo no mar desta vida? Então, leia esta meditação. O Salmo 104 é a versão poética do Gênesis. O tema central é o reconhecimento de Deus como Criador e Sustentador do Universo.

Neste verso, o salmista promete cantar louvores a Deus enquanto viver. Essa promessa é motivada pela segurança que experimenta ao reconhecer-se criatura, obra-prima do Criador. DIFERENTE DO HOMEM DE NOSSOS DIAS: HUMANISTA, RELATIVISTA, PLURALISTA, QUE DESEJA SER O DEUS DE SEU DESTINO, DONO ABSOLUTO DE SEUS PADRÕES DE COMPORTAMENTO.
Que ironia! A liberdade que o homem procura vira libertinagem. A independência que busca transforma-se em escravidão dos próprios instintos. Machuca-se, fere-se, destrói-se e não é feliz.

O salmista sabe que é criatura. Aceita este fato. Não é submissão irracional. Seu desenvolvimento dependerá justamente de saber que tem um Criador que o colocou neste mundo para escalar montanhas e voar pelo azul infinito de realizações inéditas.

A loucura do homem é paradoxal. Trágica sua busca sem sentido. Quanto mais procura, menos acha. Perde-se no labirinto de seu raciocínio, sufoca-se na sua amargura e na sua angústia. Mergulha como o peixe no seu próprio aquário e, exausto, tira a cabeça buscando o oxigênio que não achou nas suas próprias águas.

Eu não quero essa vida para mim, parece dizer o salmista; por isso, reconhecerei meu Deus como Criador, enquanto viver. É a única garantia de que a minha vida continuará tendo sentido.
E quanto a você? Não acha que chegou a hora de escutar menos as explicações humanas e volver mais os olhos em direção a Deus? Ele é seu Criador e sabe melhor do que ninguém como funciona a intrincada maravilha de sua mente e de seu corpo.

Não inicie as atividades hoje sem reconhecer-se criatura. Deus é pai, você é filho. Diga como Davi: “Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida.”

terça-feira, 26 de agosto de 2008

JESUS O SEGUNDO ADÃO

I Coríntios,10 : 4
E beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.
I CORÍNTIOS 15:22
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo
I CORÍNTIOS 15:45
Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante

TEMOS MOTIVO PARA INCESSANTE GRATIDÃO A DEUS PORQUE CRISTO, POR SUA PERFEITA OBEDIÊNCIA, RECONQUISTOU O PARAÍSO QUE ADÃO PERDEU PELA DESOBEDIÊNCIA. Adão pecou, e os filhos de Adão partilham de sua culpa e suas conseqüências; mas Jesus assumiu a culpa de Adão, e todos os filhos de Adão que correrem para Cristo, o segundo Adão, podem livrar-se da penalidade da transgressão. Jesus recuperou o Céu para o homem suportando a prova a que Adão deixou de resistir.

O primeiro Adão caiu; o segundo Se apegou a Deus e Sua Palavra sob as mais difíceis circunstâncias, e Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um só momento. "Está escrito", era Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todo ser humano deve usar
Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, ligado a Deus e amado por Deus, começou Ele onde o primeiro Adão começou. Mas o primeiro Adão estava em todos os sentidos mais favoravelmente situado que Cristo. A maravilhosa provisão feita no Éden para o santo par fora feita por um Deus que os amava. Tudo na natureza era puro e incontaminado. Frutos, flores, e belas e altaneiras árvores vicejavam no Jardim do Éden.

Bem sabia Satanás quem era Cristo, pois quando o Salvador foi a Gadara, os espíritos maus dos dois endemoninhados gritaram: "Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" Mat. 8:29. Ao passar Cristo pelo teste do segundo Adão, a beleza de Seu caráter brilhou através de Seu disfarce humano. Satanás pôde ver, a despeito de Sua humanidade, a glória e pureza do Santo com quem estivera unido nas cortes celestes. Ao olhar para Cristo, surgiu em sua mente um quadro daquilo que ele mesmo fora então.

Satanás seduziu o primeiro Adão com seu sofisma, assim como seduz homens e mulheres hoje, levando-os a acreditar numa mentira. Adão não buscou o poder divino que estava acima de sua humanidade; acreditou nas palavras de Satanás. Mas o segundo Adão não devia tornar-se escravo do inimigo.

ADÃO POSSUÍA SOBRE CRISTO A VANTAGEM DE QUE, AO SER ASSALTADO PELO TENTADOR, NÃO TINHA SOBRE SI NENHUM DOS EFEITOS DO PECADO. Contava com a força da perfeita varonilidade, possuindo pleno vigor mental e físico. Estava cercado pelas glórias do Éden e em comunhão diária com os seres celestiais. Não se deu o mesmo com Jesus, quando Ele entrou no deserto para enfrentar Satanás. ....

Que contraste o segundo Adão apresentava quando Ele entrou no sombrio deserto para sozinho enfrentar a Satanás! DESDE A QUEDA, A RAÇA HUMANA HAVIA DIMINUÍDO EM ESTATURA E FORÇA FÍSICA E DECAÍDO CADA VEZ MAIS NA ESCALA DO VALOR MORAL, ATÉ AO PERÍODO DO PRIMEIRO ADVENTO DE CRISTO À TERRA. A FIM DE ELEVAR O HOMEM CAÍDO, CRISTO DEVERIA ALCANÇÁ-LO ONDE ELE ESTAVA. TOMOU A NATUREZA HUMANA E CARREGOU AS ENFERMIDADES E DEGENERESCÊNCIAS DA RAÇA HUMANA. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se a Si mesmo até às profundezas mais baixas da miséria humana, a fim de que pudesse qualificar-Se para alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o pecado o mergulhara.

Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, ligado a Deus e amado por Deus, começou Ele onde o primeiro Adão começou. Mas o primeiro Adão estava em todos os sentidos mais favoravelmente situado que Cristo. A maravilhosa provisão feita no Éden para o santo par fora feita por um Deus que os amava. Tudo na natureza era puro e incontaminado. Frutos, flores e belas, altaneiras árvores vicejavam no Jardim do Éden.
CRISTO, O SEGUNDO ADÃO, VEIO EM SEMELHANÇA DE CARNE PECAMINOSA. EM BENEFÍCIO DO HOMEM, TORNOU-SE SUJEITO À TRISTEZA, AO CANSAÇO, À FOME E À SEDE. ERA SUJEITO À TENTAÇÃO, MAS NÃO CEDEU AO PECADO. NEle não havia nenhuma mancha de pecado. Jesus declarou: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai" [em Minha vida terrestre]. João 15:10. Tinha infinito poder só porque era perfeitamente obediente à vontade de Seu Pai. O segundo Adão resistiu ao embate da prova e tentação para que pudesse tornar-Se o Proprietário de toda a humanidade.

ENCONTRO DOS DOIS ADÕES
Ao serem os resgatados recebidos na cidade de Deus, ecoa nos ares um exultante clamor de adoração. OS DOIS ADÕES ESTÃO PRESTES A ENCONTRAR-SE. O Filho de Deus Se acha em pé, com os braços estendidos para receber o pai de nossa raça - o ser que Ele criou e que pecou contra o seu Criador, e por cujo pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos cruéis cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto." Apoc. 5:12. Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o lar edênico do qual, havia tanto, fora exilado.

O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, "digno é o Cordeiro" Apoc. 5:12 "que foi morto e reviveu!" Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.

Fontes de Pesquisas
Fé e obras, 88 e 89
Maravilhosa graça, 33
Cristo Triuante, 20, 190, 216, 245
Manuscrito 99, 1903.
Mensagen Escolhida vl.3 pág 141-142, 268
Deserto da Tentação, pág, 40 .
O Grande Conflito, pág. 647, 648

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PARÁBOLA DOS TALENTOS

"O texto da mensagem de hoje está em Mateus 25:14-18: "Pois como será o homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor."
Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam. Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente. O TERCEIRO SERVO ERA UM POÇO DE AMARGURA, DE RESSENTIMENTO, DE ÓDIO DISFARÇADO. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido em MATEUS, 25 : 24 e 25: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhastes, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu." Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito, será a produtividade.
Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. ÀS VEZES NÓS NOS UNIMOS A UMA IGREJA PENSANDO QUE ESTAMOS TORNANDO-NOS CRISTÃOS. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda freqüentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.
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Voltemos por um instante ao Jardim do Éden, quando Deus criou Adão e Eva. Ele não os criou para serem robôs programados para obedecer. Deus os criou para que fossem seus filhos. Deus não quer escravos, quer filhos; seres humanos realizados, valorizados, amados, compreendidos. Se olharmos para a Bíblia, veremos que o relacionamento que Deus teve com Adão e Eva, foi um relacionamento de pai para filho. Todos os dias Deus chegava ao jardim e Adão e Eva jogavam-se nos braços do Pai. Havia uma relação de confiança, de amor, de companheirismo. Sabe quando apareceu o medo? Quando o ser humano tentou fazer-se o deus de sua própria vida. Quando ele usou mal a liberdade que Deus lhe confiara. Porque parte do amor de Deus era a liberdade.
Deus nunca poderia dizer "EU AMO MEU FILHO", SE O TIVESSE CRIADO SEM LIBERDADE. A expressão de seu amor era a liberdade. Liberdade para fazer o bem ou para fazer o mal. Tem muita gente hoje que pergunta: "Se Deus sabia que o homem ia pecar, por que colocou no Jardim do Éden uma árvore da ciência do bem e do mal? Por que colocou a possibilidade do mal?"
Se Deus, ao criar o mundo não tivesse colocado diante do homem a possibilidade do mal, o ser humano não seria livre. O ser humano seria escravo do bem. Ele seria bom unicamente porque não existia a possibilidade de ser mau. Ele não teria liberdade, não poderia escolher. Seria como um animal dominado pelo instinto para um determinado tipo de vida, incapaz de decidir. Foi por isso que Deus criou o ser humano livre. Mas, quando ele usou mal a sua liberdade, o texto bíblico nos relata que: "Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim."Gênesis 3:8

Então veio a grande pergunta que vemos no verso seguinte: "E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás?" Gênesis 3:9
E desde aquele dia a grande pergunta de Deus tem sido: "Pedro, onde está você? Francisco, Aparecida, Rosa, Maria, Juliana, José, Rubens, onde está você?" E aí vem a resposta do homem. Escondido atrás da árvore, seminu, com vergonha, arruinado, quebrado por dentro, culpado, atormentado pela consciência: "Senhor, tive medo e me escondi."
Meu amigo, num cristianismo sadio, não pode haver lugar para o medo. O medo é fruto do pecado. Antes da entrada do pecado não existia medo. Deus nunca desejou que no relacionamento que Ele tivesse com Seus filhos, existisse a palavra medo. O medo é fruto do pecado.

O que acontece em nossos dias, porém, em nome de Deus e em nome da religião? Muitos líderes religiosos estão criando a religião do medo. Ensinam a temer a Deus, ensinam a ver Deus como aquele soberano sentado em Seu trono, com uma vara na mão, olhando para a Terra, com o objetivo de ver quem é o malcriado que se comporta mal, para castigá-lo. Desde criancinhas crescemos com este conceito: se eu for bom, Deus me ama. Se eu não for bom, Deus não me ama. E crescemos pensando assim. E um dia você bate com o carro e a primeira coisa que imagina é: "o que estará errado em minha vida?" Alguém fica doente em sua família e a primeira coisa que você imagina é: "Que pecado oculto haverá em minha vida para que a doença atinja minha família?" Você perde o emprego, e o primeiro pensamento que lhe passa pela cabeça é "Deus está me castigando, porque fiz isto ou aquilo".

O inimigo é terrível! Quando alguma provação chega à sua vida, quando surge algum momento difícil, imediatamente ele faz você lembrar de todas as coisas erradas de seu passado. E a conclusão a que você chega é: eu não presto, estou sofrendo porque Deus está me castigando, não posso orar a Deus porque Ele não ouvirá minha oração.

A religião do medo é a pior coisa que pode acontecer nesta vida. Sabe por quê? Porque o inimigo vai fazer de tudo para levar você para uma vida de pecado e miséria. Mas, se o inimigo não puder mantê-lo no erro, então vai permitir que você volte para Deus, pelos motivos errados. E um dos motivos errados para você se aproximar de Deus, é o medo. Você nunca pode se aproximar de Deus pelo medo. É por isso que se você é um líder religioso, não pode levar a Igreja a um reavivamento autêntico, provocando medo nas pessoas: "AH, TEMOS QUE NOS PREPARAR PORQUE OS JUIZOS DE DEUS JÁ ESTÃO CHEGANDO! TEMOS QUE MUDAR DE VIDA PORQUE SENÃO SEREMOS ATINGIDOS PELA IRA DE DEUS! Temos que nos preparar porque talvez no ano 2010 Cristo volte à Terra!" Não! Se você se preparar por medo, sua preparação não vale nada. Se você se aproximar de Deus por medo, seu cristianismo não vale nada. Por medo, unir-se a uma Igreja, ser batizado e tentar cumprir tudo que Deus pede, não vale. Por medo, para não sofrer os castigos de Deus, para não receber a maldição, para que tudo vá bem! Mas, sabe quando você vai ver a fragilidade de sua triste religião? Quando chegar o momento da pressão, da provação, das dificuldades.

O terceiro servo da parábola não sabia que tinha medo de Deus. Ele pensava que era mais um servo, mais um membro da Igreja. Ele não sabia que odiava Seu Mestre. Ele não estava consciente do conceito que ele tinha de Deus. As acusações que saíram de sua boca, os impropérios de seu coração apareceram quando chegou o momento do ajuste de contas. Quando viu que o servo que recebera cinco devolvera dez; o que recebera, dois devolvera quatro; e ele que recebera um, não tinha nada. Foi aí que ele confrontou-se com a sua realidade. Ele não amava seu Senhor. Tinha um monte de acusações. Na sua opinião, o senhor era injusto: colhia o que não havia plantado! Cobrava o que não havia semeado. Então disse: "... receoso, escondi na terra o teu talento." (Mateus 25:25)

A minha pergunta é: "qual é o tipo de cristianismo que você pratica? Você tem medo de Deus ou é atraído a Ele pelo seu maravilhoso amor? Que tipo de cristianismo lhe ensinaram? Pois, desde o momento que você entrou na Igreja, tem que se portar direitinho, porque, senão , você poderá receber os castigos divinos? É este o tipo de cristianismo que lhe ensinaram? Então você não entendeu o Evangelho, porque o cristianismo é um relacionamento de amor com o Senhor Jesus. Cristianismo é enamorar-se de Jesus, APAIXONAR-SE POR JESUS, entregar-Lhe a vida. Colocar a mão no braço de Jesus e dizer assim: "Senhor, leva-me pelos caminhos desta vida."
Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa, primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.

VOCÊ ACHA QUE SÓ PORQUE CAIU UMA VEZ, DEUS O DETESTOU? VOCÊ ACHA QUE PORQUE ESCORREGOU CINCO, DEZ VEZES, DEUS NÃO ACREDITA MAIS EM VOCÊ? AH, QUERIDO, A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE EXEMPLOS, DE UM PAI QUE ESPERA, QUE PROCURA, QUE CHAMA E QUE NÃO PERDE AS ESPERANÇAS. ACEITE ESTE AMOR HOJE MESMO.

Fonte de Pesquias...
Escritos...Alejandro Bullón

sábado, 16 de agosto de 2008

RAABE E A DESTRUIÇÃO DE JERICÓ

A Bíblia registra a história da destruição de Jericó. Naquela ocasião as únicas pessoas que se salvaram foram as que estavam na casa de Raabe, a prostituta. Qual é a lição que podemos tirar dessa história?

O texto que analisaremos está no livro de Josué. "quando invadirmos a sua terra, amarre este cordão vermelho na janela de onde você nos fez descer. Junte, dentro da sua casa, o seu pai, a sua mãe, os seus irmãos e todos os parentes do seu pai.
Se alguém sair da casa, será culpado da sua própria morte, e nós não seremos responsáveis. Mas, se alguém que estiver com você for ferido dentro de casa, a culpa será nossa. ". (Josué 2:18 e 19)

Este texto relata que o povo de Israel estava a ponto de conquistar a terra prometida. Este povo tinha chegado no limiar da terra sonhada. A promessa divina de que Deus entregaria a terra de Canaã para Israel estava a ponto de ser cumprida.
Antes de entrar, porém, Josué, o valente sucessor de Moisés, enviou dois homens para espionar a terra e trazer informações. Estes dois homens se hospedaram na casa de uma prostituta chamada Raabe. E aquela mulher, em meio à miséria que vivia, enxergou a luz do evangelho e agarrou-se desesperadamente ao único fio de esperança.

Raabe fez um trato com estes homens. Ela os hospedou, os alimentou e os escondeu do rei de Jericó, que estava perseguindo-lhes. E quando chegou a hora de partirem, ela disse:
- Eu reconheço que o povo de Israel é o povo de Deus. Eu vivo nesta miséria que vocês vêem, mas sei que o Deus de vocês é um Deus grande e quero esse Deus para mim. Eu sei que ninguém pode resistir ao exército de Deus. Eu sei que quando o exército de Deus invadir a terra, destruirá tudo, mas eu quero acreditar nesse Deus. Então, por favor, me ajudem, me tirem desta situação. Quando o povo de Deus entrar aqui, por favor, não façam mal a mim, nem a minha família. Tenho medo de morrer. Não podemos enfrentar a força do exército de Deus.
Amigo, aqui está o exemplo de alguém que estava perdido, condenado à morte, mas suplicava graça. E os espiões de Israel entregaram à Raabe um cordão vermelho e lhe disseram:
- Pendure este cordão vermelho na janela da sua casa. Quando o exército de Israel entrar, destruirá tudo conforme a ordem divina, mas a casa onde estiver o cordão vermelho não será tocada. Junta aí teu pai, tua mãe, teus irmãos, tua família. Não saiam da casa para nada. O exército destruirá tudo que encontrar a seu passo, mas a casa onde o cordão vermelho estiver, não será tocada.
Alguns dias depois, o exército de Israel entrou na terra prometida. Os muros de Jericó caíram miraculosamente. Os homens de Israel entraram matando tudo a fio de espada. O sangue corria pelas ruas. A morte e a destruição tinham chegado para os habitantes daquela terra. Mas a casa com o cordão vermelho não foi tocada, ninguém mexeu.
Lá na casa com o cordão vermelho havia um grupo de pessoas que se salvou por acreditar na mensagem que estava por trás do cordão vermelho.
Amigo, esta mensagem tem a ver com o sangue de Cristo, com a graça que vem da cruz; com a salvação; salvação que só vem de Jesus.

Vamos analisar em detalhes esta história. Muita gente se preocupa porque Deus destruiu aqueles habitantes de Canaã. É um tema simples de entender, mas não é o assunto que trataremos aqui. Direi simplesmente que aqueles habitantes de Canaã tinham chegado, em sua experiência, a um ponto sem retorno.
No capítulo 18 do livro de Levíticos nós encontramos retratada a situação moral daquele povo. Durante quatro séculos se afundou na miséria: quatro séculos de imoralidade. Deus não existia na vida deles. Cada um vivia do jeito que queria e assim ia se depravando e se deteriorando. As crianças nasciam e cresciam com essa mentalidade imoral. Era um povo que por não ter Deus em sua vida, não vivia, apenas sobrevivia; porque Jesus é a vida.
O ser humano só vive quando está em comunhão com a pessoa-vida que é Jesus. Quando o homem se separa de Jesus, pode continuar respirando, mas já não tem vida. Tudo o que o homem viver longe de Jesus é um remendo de vida, é uma caricatura de vida, é um poço sem fundo.
A vida sem Cristo não tem sentido. Você pode ter poder, dinheiro, fama e saborear todos os prazeres deste mundo, mas se você não tiver Jesus, não tem nada. É Ele quem dá sentido a tudo.
Esta era a situação dos habitantes de Canaã. Mas a hora do juízo estava chegando. Morrer a fio da espada não seria problema. Há muito tempo eles não tinham vida; eles simplesmente respiravam. Parar de respirar num acidente, por um enfarte, com um câncer ou a fio de espada era o de menos. Esse era um simples detalhe.
Mas chegou a hora do juízo para este povo. E Deus abriu as comportas e deixou que entrasse o exército destruidor. Se Deus, em Seu infinito amor, soubesse que havia uma esperança mínima para este povo, não o teria destruído. Mas era um povo que tinha chegado a um ponto que não tinha mais retorno.

Havia milhares e milhares de habitantes na cidade de Jericó, mas somente uma mulher acreditou na mensagem do evangelho. E essa mulher não era uma cidadã considerada honesta ou culta. Essa mulher não era uma mulher considerada pela sociedade como de bem. Era uma pobre prostituta. Vendia seu corpo na rua e era rejeitada pela sociedade. Era uma mulher sem esperança, sem futuro, acabada na miséria desta vida.

Milhares de habitantes da cidade de Jericó se perderam. A única que se salvou foi uma pobre mulher que não tinha para onde ir, que se sentia acabada e no fundo do poço.
O que o Senhor Jesus está dizendo hoje é que se você alguma vez pensou que não tem mais esperança, se você já lutou para sair da situação em que se encontra e não tem forças para fazê-lo, esta mensagem é para você.

Sei que dentre as pessoas que estão fazendo esta leitura, há pessoas destacadas, empresários de uma conduta moral impecável, admirados pela sociedade, gente de bem, jovens universitários que nunca fizeram mal a ninguém. Isto é gratificante, sabe por quê? Porque geralmente só pessoas desesperadas procuram Jesus, mas a verdade é que todos precisam dEle. É difícil alguém que se considera uma pessoa moralmente correta pensar que precisa ser salva. Porque quando pensamos em salvação geralmente pensamos em nossos atos. Nós olhamos no espelho da vida e pensamos: eu não estou fazendo nada mal, não roubo, não mato, não sou assassino nem assaltante, nem homossexual, nem drogado, nem uma prostituta. Eu até que sou correto. Mas mesmo sendo aparentemente correto, é preciso que você entenda que precisa de Jesus.
Esse é nosso problema. Medimos a vida espiritual pelas coisas boas ou más que fazemos. Talvez por isso o Senhor Jesus disse que Ele veio para procurar os doentes. Os sãos não precisam de médico. Por favor, deixe de se olhar no espelho de suas boas obras. Acredite que você precisa de Jesus tanto quanto Raabe.

Esta mensagem não é somente para os desesperados. É também para os bons cidadãos que aparentemente estão bem com Deus porque não há nada errado em sua conduta.
Voltemos agora ao caso de Raabe. Esta pobre mulher se agarrou à promessa do cordão vermelho. Esse cordão vermelho simbolizava o sangue de Jesus que um dia seria derramado na cruz do Calvário para remissão de pecados. É o sangue de Jesus que nos purifica de toda a maldade. Sem derramamento de sangue, disse Paulo na epístola aos Hebreus, não há remissão de pecados.
Amigo leitor, vamos trazer a história para nossos dias. Raabe correu à casa de seu pai e bateu à porta. O pai olhou pelo olho mágico e viu que era Raabe, a filha ingrata, a vergonha da família, que um dia saíra de casa e arruinara o seu nome; a garota que vendia seu corpo no meio da rua. Era ela que estava batendo à casa do pai. Talvez ele tenha aberto a porta: - O que você quer?
- Pai, você tem que correr, a destruição está chegando. Temos sido maus. Não temos tido Deus em nossa vida. O juízo está chegando. Pai, tem que vir comigo para casa. É lá que a salvação está. É lá que o cordão vermelho está pendurado.
Eu imagino o pai olhando para aquela mulher e dizendo:
- É você que vai me falar de salvação? Você que trouxe vergonha para sua família que vai me falar de salvação? Vai me dizer que é nessa casa onde você vende seu corpo que está a salvação? Que autoridade moral você tem para me falar de Cristo?
Você que neste momento está lendo este artigo..... os seres humanos olham sempre para nosso passado e não nos perdoam. Você pode ter tido um encontro com Cristo; Ele pode ter operado um milagre em sua vida, mas os homens não acreditam. Olham para o seu passado, lhe cobram e lhe jogam na cara, mas não importa; continue falando do amor de Deus. Não importa que os outros digam que tudo é apenas uma emoção do momento. Não importa que você tenha falhado muitas vezes e os homens lhe digam que vai voltar a cair. Fale de Jesus com amor. Raabe falou com tanta convicção que o pai tremeu, a mãe acreditou, os irmãos saíram de casa e correram para a casa da ex-prostituta e se esconderam lá.

Caro leitor, olhe ao seu redor. Há pessoas que vivem angustiadas, caindo aos pedaços. Há famílias se desintegrando, homens e mulheres que não sabem para onde ir e que precisam de uma palavra; têm ouvido falar de Jesus como uma doutrina, mas não O conhecem como uma pessoa. E você conhece o caminho; você sabe que o fim está chegando. O cordão vermelho da graça de Jesus está nas suas mãos. A Palavra de Deus está com você. É você quem Deus usará para trazer essas pessoas. É você com seu passado perdoado, com sua vida transformada quem Deus usará para levar a mensagem de amor a essas pessoas.
Aqueles homens acreditaram e correram para a casa de Raabe. Mas a salvação não estava na casa, não estava no cordão vermelho. O cordão vermelho era apenas o símbolo do sangue de Jesus.

Quando o povo de Israel estava no Egito, Deus prometeu libertá-lo. Uma noite o anjo destruidor visitaria a cidade e mataria todos os primogênitos. Então Deus deu uma ordem. Um cordeiro perfeito devia ser sacrificado e com seu sangue devia ser manchado o umbral da porta. À meia-noite, quando o anjo destruidor aparecesse, as casas que tivessem a mancha de sangue não seriam tocadas. A salvação do povo dependeria de sua fé no sangue.
Hoje, a nossa única esperança está no sangue do Cordeiro. Sou eu quem mereço morrer. A minha salvação não depende de algo bom que eu faça; nasci em pecado. Davi disse: Em pecado me concebeu minha mãe. Cresci em pecado; carrego dentro de mim uma natureza pecaminosa que me empurra para o pecado. Não há nada bom em mim.
Minha única esperança está no cordão vermelho. Minha única segurança está no Cordeiro de Deus que um dia derramou Sua vida na cruz do Calvário. Tenho que manchar a porta do meu coração com esse sangue. Tenho que manchar minha mente com esse sangue para que ele purifique meus pensamentos. Tenho que tomar desse sangue e manchar meu coração para que ele santifique meus sentimentos. A minha esperança de salvação não está no meu domínio próprio. A minha força de vontade vale muito pouco. Minha única segurança está em Cristo e no sangue que um dia foi derramado na cruz do Calvário.

A salvação para os habitantes de Jericó estava na casa do cordão vermelho. Quando o exército entrou na cidade, essas pessoas estavam seguras dentro de casa. Se alguém se atrevesse a sair, seria morto pelo exército. Sua única segurança estava na casa do cordão vermelho.
Jesus está voltando. A Bíblia diz que ninguém sabe o dia nem a hora que Jesus voltará, mas os sinais bíblicos nos indicam que a volta de Jesus está mais próxima do que muita gente imagina. E quando Jesus voltar, a nossa segurança não estará apenas numa religião. A nossa segurança estará somente em Cristo.

Aquele dia em Jericó, muitos bons membros de igreja morreram porque igreja nenhuma tem capacidade de salvar. Havia muitas religiões como existem hoje. Esses membros fiéis daquelas religiões morreram porque não entenderam a mensagem da salvação. Era a casa do cordão vermelho. Era o sangue de Jesus. Era para lá que tinham que correr e não correram. Depositaram a sua confiança de salvação em sua conduta. Essa foi a tragédia daquele povo.

Querido Leitor, a mensagem de salvação está hoje à sua disposição. Não importa se você é bom ou mau. O sangue do Cordeiro está à sua disposição. Pode se agarrar ao braço poderoso de Jesus. Pode molhar sua mão com o sangue das mãos furadas de Jesus. Pode manchar sua mente para ser purificada de pensamentos imundos. Pode manchar seu coração para ser santificado de sentimentos imundos. Pode manchar suas mãos para não fazer coisas erradas. Pode manchar seus pés para não andar longe de Jesus. Esta é a sua grande oportunidade.
Abra seu coração a Jesus. Corra aos Seus braços enquanto a graça está ao seu dispor. Tenha a certeza de estar preparado para se encontrar com Jesus quando Ele voltar pela segunda vez.

Fonte ::::
Alejandro Bullón

terça-feira, 12 de agosto de 2008

NASCER DE NOVO

"No capítulo 3 de São João achamos a história de um homem que não conseguia ser feliz apesar de estar na igreja e ter abundante conhecimento bíblico.
Esse homem cumpria aparentemente todas as normas, esforçava-se para ser um bom membro de igreja, tinha até um cargo de liderança, mas alguma coisa estava errada com ele. Experimentava uma sensação de vazio na alma, faltava em sua vida alguma coisa. O pior de tudo é que ele nem sabia definir o que!

A Palavra de Deus nos faz o seguinte relato: "E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus: porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". (S. João 3:1- 3)
É possível que Nicodemos costumasse ficar acordado até as altas horas da noite, sem conseguir dormir. Muitas vezes, deitado na cama, talvez se perguntasse:
- Meu Deus, o que está faltando? Devolvo meus dízimos, guardo o sábado, faço trabalho missionário, canto no coral da igreja, mas sinto que alguma coisa está errada dentro de mim; tenho a impressão de que de nada adianta todo o meu esforço. O que está acontecendo comigo?
Foi talvez numa dessas noites que ele se levantou e procurou Jesus. Sabia onde achá-lo. Seu problema não era falta de conhecimento. A tragédia de Nicodemos estava no fato de nunca ter tido um encontro pessoal com Cristo.
Amparado pelas sombras da noite, dirigiu-se ao lugar que Jesus estava. No fundo, ele tinha vergonha de que os outros o vissem procurando ajuda. Afinal, ele era um líder. Os homens supõem que líderes devem ajudar e não serem ajudados.
Você percebe o drama desse homem? Cheio de teoria, cheio de doutrina, cheio de profecias, sozinho, precisando de ajuda, angustiado, porém impedido, por causa do seu "status", de correr aos pés de Cristo dizendo:

- Senhor, estou perdido! Ajuda-me, por favor.
Não foi difícil para Nicodemos achar Jesus. Cristo estava no Monte das Oliveiras. Seus olhares se encontraram. Era o encontro da paz e do desespero; da calma e da angústia; da plenitude e do vazio; da certeza e da incerteza. Os olhos de Cristo olhavam na alma, viam o coração e irradiavam amor, paz e perdão.
Nicodemos tentou abrir o coração, contar suas tristezas, falar de seus fracassos, da confusão toda que o inquietava, mas não conseguiu. Seu orgulho falou mais alto: "...Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus: porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele." (João 3:2)
Jesus fixou os olhos em Nicodemos e viu através deles uma alma angustiada. Não era de profecias que ele estava precisando, não era de teologia, nem de doutrina: "Jesus porém respondeu, e disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." (João 3:3)
Em outras palavras:
Você precisa se converter. Este é seu problema e enquanto você não experimentar o novo nascimento não adianta estar na Igreja, conhecer a doutrina, nem ter um cargo de liderança. Nada substitui a experiência da conversão.
Aquela declaração foi como uma bofetada no rosto de Nicodemos: "Disse-lhe Nicodemos: como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer"? (João 3:4)

E Cristo, com um ar de tristeza nos olhos disse:
- Pare com isso, Meu filho. Você entendeu perfeitamente o que Eu quis dizer. Estou falando de conversão porque este é o ponto de partida de uma vida feliz. Você vive angustiado e triste porque sua cabeça está cheia de doutrinas, leis, normas e regulamentos. Você se sente frustrado porque sempre tentou fazer as coisas da maneira certa e nunca conseguiu. Hoje, querido filho, quero transformar seu ser completamente, e você, em lugar de aceitar, tenta se esconder atrás do preconceito e da ironia?
A história de Nicodemos fica sem conclusão no capítulo três de João, porque, naquela noite, ele não aceitou o convite de Cristo. Era duro demais reconhecer que ele, Nicodemos, o teólogo, o líder, o bom membro de igreja, não era convertido. Nicodemos retirou-se triste e frustrado como veio.
Você acreditaria se eu dissesse que o problema de Nicodemos é também o nosso? Corremos o risco de pensar que, porque estamos na Igreja, batizados, estamos convertidos. Mas não é sempre assim. Não podemos confundir conversão, com convicção. Ambas as palavras soam parecidas, mas têm significados completamente diferentes. A primeira tem que ver com o coração e a vida, a segunda limita-se apenas ao que vai na cabeça.
Um dia desses, alguém nos dá uma série de estudos bíblicos. Aceitamos as doutrinas da Palavra de Deus e finalmente decidimos nos batizar. Aí ao sair do tanque batismal pensamos: "Agora estou convertido".
Convertido? Talvez não seja assim. Estamos convencidos da doutrina, com certeza, mas estar convencido não significa estar convertido. E aí começa toda a confusão. Passamos pela vida como
Nicodemos, cheios de teoria e de doutrina, muitas vezes, sabendo tudo isso desde a meninice, porque nascemos num lar cristão, mas vivemos com essa permanente sensação de vazio, de impotência e de fracasso. Queremos amar a Deus e não conseguimos.

Vamos tentar entender melhor este assunto da conversão. Para isso temos que relembrar o
Éden. Lá encontraremos Adão e Eva, recém-saídos das mãos do Criador. Eles eram seres perfeitos, tinham sido criados assim, sem propensão para o pecado, com capacidade de obedecer. Eles se deleitavam na obediência. Obedecer para eles era tão fácil como para você é respirar. Não precisavam se esforçar para isso. Tinham uma natureza perfeita.
O problema começou quando eles pecaram, porque nesse instante, eles perderam sua natureza perfeita e adquiriram uma natureza estranha, incapaz de obedecer e que se deleita nas coisas erradas da vida. Chamaremos isso de natureza pecaminosa.
Com essa natureza pecaminosa o homem não consegue mais obedecer. Agora, o que para ele fica simples como respirar são a desobediência e o pecado.
Infelizmente quando nascemos, viemos a este mundo com essa natureza e com ela é impossível obedecer. É isso o que a Bíblia diz: "Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal". (Jeremias 13:23)
"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso: quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9)
Foi isto o que Cristo quis dizer a Nicodemos quando falou: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus".
É justamente isso o que Deus está prometendo: "Então espalharei sobre vós, e ficareis purificados: de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne". (Ezequiel 36:25 e 26)
Pedro disse: "Pelas quais eles nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo". (II Pedro 1:4)
Entendeu meu amigo? Deus está prometendo nos dar uma nova natureza, a natureza de Cristo, que se deleita na obediência. Um novo ser, você compreende? Um ser capaz de amar um ser que queira obedecer, um ser que se deleite em fazer a vontade de Deus. Não é uma promessa maravilhosa? Ninguém vê, porém, o milagre acontece porque a promessa não é humana, é divina.

Fonte::::
Pr. Alejandro Bullón

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

PARÁBOLA DO SEMEADOR

PELA PARÁBOLA DO SEMEADOR, ILUSTRA CRISTO AS COISAS DO REINO DOS CÉUS E A OBRA DO GRANDE LAVRADOR PARA O SEU POVO.
Como um semeador no campo, assim veio JESUS também para espalhar a semente celestial da verdade. E Seu ensino por parábolas era a semente, com a qual as mais preciosas verdades de Sua graça foram disseminadas. Por sua simplicidade, a parábola do semeador não tem sido apreciada como devia. Da semente natural que é lançada na terra, Cristo deseja dirigir-nos o espírito para a semente do evangelho, cuja semeadura resulta em reconduzir o homem à lealdade para com Deus. Ele, que deu a parábola da pequena semente, é o Soberano do Céu, e as mesmas leis que regem o semear da semente terrena, regem o semear das sementes da verdade.
Mat. 13:3-8
Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do CAMINHO, e vieram as aves e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o Sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta
"O QUE SEMEIA A BOA SEMENTE É O FILHO DO HOMEM." MAT. 13:37
“O SEMEADOR SEMEIA A PALAVRA." Cristo veio para semear o mundo com a verdade. Durante todo o tempo, desde a queda do homem, tem Satanás lançado a semente do erro. Por uma mentira ganhou o domínio sobre os homens, e da mesma maneira trabalha ainda para subverter o reino de Deus na Terra e submeter os homens a seu poderio.

Prov. 30:5 e 6.
"TODA PALAVRA DE DEUS É PURA”
Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso.

Aquilo de que a parábola do semeador principalmente trata é o efeito produzido sobre o crescimento da semente pelo solo em que é lançada. Por essa parábola diz Jesus virtualmente a Seus ouvintes: Não é seguro vos colocardes como críticos de Minha obra, ou condescenderdes com desapontamentos por não corresponder a vossas opiniões.
Ouvindo alguém a Palavra do Reino e não a entendendo, vem o maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do CAMINHO

Mat. 13:
Vr 19. = A beira do caminho
Vr 20 e 21 = Nas pedras
Vr 22 = Entre espinhos
Vr 23 = Na boa terra

PROVÉRBIOS 30 : 6 = “ Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso ”
Salmos, 126 : 6 = “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.”
LUCAS, 6 : 38 = Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo “.

O SEMEADOR DA SEMENTE, PORÉM, REPRESENTA AQUELES QUE
TRABALHAM EM LUGAR DE CRISTO. Da semente se diz que brotou e cresceu, "não sabendo ele como",
A obra do semeador é uma obra de fé. Poderá ele não compreender o mistério da germinação e do crescimento da semente. Todavia, tem confiança nos instrumentos pelos quais Deus faz a vegetação florescer. Lançando a semente à terra, desperdiça aparentemente o precioso cereal, que podia fornecer pão para sua família. Mas somente renuncia a um bem presente, em troca duma devolução maior. Espalha a semente, esperando recolhê-la multiplicada numa colheita abundante. Assim devem agir os servos de Cristo, aguardando a colheita da semente lançada à terra.
Luc. 6:38.
O semeador multiplica a semente lançando-a fora. Assim é com aqueles que são fiéis no distribuir as dádivas de Deus.
Repartindo, aumentam suas bênçãos. Deus lhes prometeu suficiência para que possam continuar a dar. "Dai, e ser-vos -á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."

FONTES DE PESQUISAS
parábolas de jesus. 38
Parábolos de Jesus 43
Parábolas de Jesus 44
Parábolas de Jesus 63
Parábolas de Jesus, 65
Parábolas de Jesus 86