
O Senhor dera a Caim e Abel instruções relacionadas com o sacrifício que deveriam trazer-Lhe. Abel, guardador de ovelhas, obedeceu à ordem do Senhor e trouxe um cordeiro como

Caim conversou com Abel acerca de seus sacrifícios e acusou a Deus de parcialidade. Abel arrazoou com seu irmão, repetindo-lhe as exatas palavras da ordem divina a ambos, em relação às ofertas que Ele requeria. Caim sentiu-se provocado porque seu irmão mais novo se atrevia a ensiná-lo. Permitiu que a inveja e o ciúme lhe enchessem o coração. Odiou seu irmão porque este fora preferido em lugar dele.
Enquanto ponderava a questão, Caim se tornava cada vez mais irado. Viu seu erro ao oferecer somente seus produtos diante do Senhor, sem o devido sacrifício de um cordeiro, mas decidiu defender a si mesmo e condenar Abel. Satanás operou através dele, inspirando-o com o desejo de matar seu irmão.
Através dessa história o Senhor ensinaria a todos que se deve obedecer implicitamente à Sua Palavra. Caim e Abel representam duas classes de pessoas, os ímpios e os justos, aqueles que seguem seu próprio caminho e aqueles que conscienciosamente guardam os caminhos do senhor para fazer justiça e juízo.
Abel não tentou forçar Caim a obedecer à ordem de Deus. Foi Caim, inspirado por Satanás e cheio de ira, quem usou a força. Furioso porque não conseguia compelir Abel a desobedecer a Deus e porque Deus havia aceitado a oferta de Abel e recusado a dele, que não reconhecia o Salvador,”o sacrifício de Jesus na Cruz” Caim matou seu irmão....
Os dois grupos, representados por Caim e Abel, existirão até ao encerramento da história terrestre. O que pratica o bem, o obediente, não guerreia contra o transgressor da santa lei de Deus. Mas aqueles que não respeitam a lei de Deus oprimem e perseguem outras pessoas. Seguem o seu líder, que é o acusador de Deus e daqueles que são aperfeiçoados pela obediência. O espírito que leva pessoas a acusar, condenar, aprisionar e matar outras tem-se tornado forte em nosso mundo. É esse o espírito que sempre opera nos filhos da desobediência.
Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel temia a Deus. Caim, porém, acariciava sentimentos de rebeldia, e murmurava contra Deus por causa da maldição

Caim trouxe suas ofertas perante o Senhor com murmuração e infidelidade no coração em referência ao Sacrifício prometido. Ele não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência, procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Meramente tomou dos frutos da terra e desrespeitou as exigências de Deus. Deus tinha feito saber a Adão que, sem o derramamento de sangue, não podia haver remissão de pecados. Caim não estava preocupado em trazer nem mesmo o melhor dos frutos.
"Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim." Heb. 11:4. Abel apreendeu os grandes princípios da redenção. Viu-se como um pecador, e viu o pecado e sua pena de morte de permeio entre sua alma e a comunhão com Deus. Trazia morta a vítima, aquela vida sacrificada, reconhecendo assim as reivindicações da lei, que fora transgredida. Por meio do sangue derramado olhava para o futuro sacrifício, Cristo a morrer na cruz do Calvário; e, confiando na expiação que ali seria feita, tinha o testemunho de que era justo, e de que sua oferta era aceita. “ Abel apresentou o grande plano da redenção.”
A classe de adoradores que segue o exemplo de Caim inclui a grande maioria do mundo; pois quase toda a religião falsa tem-se baseado no mesmo princípio, de que o homem pode confiar em seus próprios esforços para a salvação. Alguns pretendem que a espécie humana necessita, não de redenção mas de desenvolvimento - que ela pode aperfeiçoar-se, elevar-se e regenerar-se. Assim como Caim julgava conseguir o favor divino com uma oferta a que faltava o sangue de um sacrifício, assim esperam estes exaltar a humanidade à norma divina, independentemente da expiação. A história de Caim mostra qual deverá ser o resultado. Mostra o que o homem se tornará separado de Cristo. A humanidade não tem poder para regenerar-se. Ela não tende a ir para cima, para o que é divino, mas para baixo, para o que é satânico. Cristo é a nossa única esperança.
"Nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos Atos 4:12.” "Em nenhum outro há salvação."
FONTES DE PESQUISAS
Patriarcas e Profetas, 72 e 73
Manuscrito 136, 1899.
Cristo Triunfante, 35
História da Redenção, 52
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