sexta-feira, 29 de junho de 2007

DOCE É O SONO DO TRABALHADOR



“Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir. Grave mal vi debaixo do sol: as riquezas que seus donos guardam para o próprio dano. E, se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura, ao filho que gerou nada lhe fica na mão”. Eclesiastes 5:12-14.

Em sua mensagem de hoje o sábio começa mostrando o contraste entre o homem que trabalha para o seu sustento, e aquele que trabalha pela riqueza. Ao usar o sono como uma figura de linguagem, Salomão expressa a paz de espírito que o ser humano precisa ter em relação às coisas da vida. O importante não é a quantidade do ganho, mas sim o ganhar. Quer seja pouco ou muito, nossa preocupação deve ser trabalhar pelo ganho, e o resultado pertence a Deus. O mundo está cheio de pessoas com stress, depressão, e aflição, porque elas não conseguem ter sucesso com as riquezas. Infelizmente este quadro também tem se projetado no meio cristão, e a inquietação pelas coisas materiais tem levado muitos a fraquejarem na fé. Constantemente nós estamos fazendo uma associação do bem-estar da vida material, com a vida espiritual: se ganho pouco, Deus não está me abençoando, se outra pessoa ganha muito é porque Deus a está abençoando. As pessoas querem medir o êxito da vida cristã pelo resultado alcançado na vida material.

Deus nunca prometeu riquezas para Seus filhos. Se alguém acumulou riquezas ela vem de uma destas três fontes: ou a pessoa poderia ser um fiel mordomo para honra e glória do Senhor e assim Ele a abençoou, ou inimigo resolveu enriquecer alguém para cumprir seus propósitos, ou a própria pessoa, pelo dom divino, tem uma grande habilidade de administrar recursos. Em todos os três casos, o risco de perder as riquezas existe, é muito grande. Na altura de sua vida quando Salomão escreveu isso, ele já era um homem muito rico, e compreendeu a futilidade dos bens materiais. Foi por isso que ele escreveu que “doce é o sono do trabalhador que não está preocupado com as riquezas”.

Jesus tinha razão quando disse: “E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Mateus 19:24. Agulha era um pequeno portal que havia nos muros das cidades antigas, que mal dava para passar um homem curvado. Esse portal era usado para as pessoas entrarem na Cidade à noite quando o portão principal estava fechado. Sendo o camelo o maior animal dos tempos Bíblicos, era praticamente impossível ele passar pelo “olho da agulha” como era chamado esse pequeno portal.

Eu vejo três razões porque Salomão e Jesus estão corretos sobre as riquezas: (1) As riquezas encorajam uma falsa independência. Se uma pessoa é bem-provida de bens, ela é muito hábil em pensar que pode lidar com qualquer situação que pode surgir. Com certeza ela não vai sentir muita necessidade de Deus. (2) As riquezas algemam a pessoa nesta terra. “Porque, onde está o teu tesouro,” disse o Jesus, “aí também estará o teu coração.” Mateus 6:21. Se tudo que a pessoa deseja (materialmente falando) ela consegue neste mundo, todos os seus interesses estarão aqui, e ela nunca vai pensar no mundo porvir . (3) As riquezas tendem a fazer a pessoa egoísta. Porém, quanto mais ela tem, mais ela vai querer. Além disso, uma vez que já se possuiu o conforto e o luxo, ela sempre tende a temer o dia quando ela vier a perder tudo, a vida se torna uma estrênua e preocupante luta para reter as coisas que tem. O resultado é que quando um homem fica rico, ao invés de ter o impulso para doar um pouco dos seus bens, ele tem a tendência de retê-las para si próprio.
Que, Deus abra a nossa visão para as riquezas celestiais. Estas, não são riquezas passageiras, mas perduram para sempre!


quinta-feira, 28 de junho de 2007

O QUE SUCEDE AOS FILHOS DOS HOMENS SUCEDE AOS ANIMAIS






Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade”. Eclesiastes 3:19.

É interessante como Salomão vai traçando um paralelo entre o homem e o animal. Talvez o leitor pudesse até ficar ofendido por ser comparado a um animal, mas o sábio não está falando sobre a racionalidade ou irracionalidade, mas de criaturas viventes e como elas terminam a vida. Embora sejamos seres superiores a estes, a mensagem que recebemos é que temos o mesmo fim. Ao falar da vida, Salomão fala de algo que tem começo e fim. Não importa se é gente ou animal, tudo aquilo que respira termina com a morte. A morte veio com a entrada do pecado, colocando um limite na vida do homem, que foi criado para viver eternamente. Hoje, em nosso mundo, com o passar dos dias, mais difícil fica se estabelecer uma vida equilibrada. O plano de vida elaborado por Deus, era de saúde plena em todos os sentidos, mas a debilidade em que nos encontramos, é visível devido à entrada do mal.


O sangue de Cristo no Calvário foi o antídoto a este veneno mortal, que trouxe novamente a humanidade o privilégio de obter a vida eterna. Ao nos comparar a um animal, Salomão não estava querendo diminuir ninguém, mas mostrar que no contexto final da nossa história, todos somos iguais, não há melhores ou piores. O fôlego de vida é a mais extraordinária bênção que Deus nos proporcionou. O sábio nos ajuda a compreender melhor o porquê de Jesus dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. S. João 14:6. Jesus é vida, pois e através dEle e que nós podemos vencer a morte. A ilusão de que temos vida própria, faz-nos independentes aos olhos do Pai. Entretanto, a razão porque fomos criados a imagem e semelhança de Deus, significa que fomos feitos para nos relacionarmos com Ele.
Quando se trata de enfermidade e morte, a tragédia não tem favoritismo. Viver é um milagre de Deus. Ao escrever que nosso fim é igual ao dos animais, Salomão queria apenas mostrar que viver para si próprio é pura vaidade. Geralmente nós somos peritos em analisar a vida dos outros, e nos esquecemos de olhar para nós mesmos. Como nos faria bem se ao final de cada dia, antes de pegarmos no sono, fizéssemos uma reflexão em nossos pensamentos e ações! Ao vivermos neste mundo precisamos ter a noção da transitoriedade do tempo. As escolhas temporais que fazemos vão determinar se estamos debaixo da vaidade, ou a sombra da cruz de Cristo. Nossa visão precisa ser ampliada para as coisas invisíveis e à medida que nos entregamos com submissão ao nosso Criador e Senhor, veremos que o slogan: “A diferença é Cristo” faz realmente sentido, pois seremos transformados de tal forma somente para servir e amar.
Embora nosso fim seja parecido ao dos animais no sentido de “morrer”, fomos dotados de atributos peculiares, como a capacidade de raciocinar. Assim, podemos desenvolver virtudes como: o amor, a fidelidade, a sinceridade, a benignidade, a misericórdia, entre outras... que nos tornam herdeiros do reino celestial. A vaidade da vida, consiste em vivê-la para nós mesmos, mas o seu sucesso, consiste em viver para honra e glória de Deus. Para os animais a morte e um fim, mas para os que estão em Cristo a morte é um sono de espera, que nos habilita para uma ressurreição glorificada e eterna. Essa é uma vitória que começa aqui e dura para sempre

terça-feira, 26 de junho de 2007

NOSSA CASA EM CANAÃ


Nós porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. II Pedro 3:9 e 13

Imaginemos a seguinte cena no céu:
Dois personagens imponentes caminham silenciosamente, ombro a ombro, pelas ruas douradas. Um deles imediatamente reconhecemos ser o Mestre. O outro, bom, deve ser o anjo Gabriel. Passeiam no Paraíso muito mais maravilhoso do que a mais bela descrição terrestre. De alguma forma, todo aquele esplendor, parece empanado pela falta de habitantes na cidade e pelo estranho silêncio entre os dois. É difícil compreender porque a cidade ainda continua assim deserta.
Os palácios que margeiam as ruas douradas, são de indescritível beleza, rodeados de jardins perfumados, caramanchões floridos e gramado de verde vivo. Todo filho de Deus pasmaria de alegria só de acariciar a idéia de um dia possuir uma destas moradas. Por fim, Gabriel quebra o silêncio.
Mestre, tudo que criaste é perfeito e maravilhoso. Estas moradas não são exceção. Elas são tão belas como só Tu as poderia fazer.
Elas seriam completamente lindas, se estivessem habitadas por Meus filhos.
Após uma pausa, Gabriel fala:
Mestre, quando planejas trazê-los para cá?
Não ainda, Gabriel. E com voz suave e triste repetiu: não ainda...
Não era Seu plano trazê-los para cá em breve?
Sim, disse o Mestre e sua tristeza se acentua.

Há uma pausa mais demorada, e então Gabriel diz:
Mestre, bem sabes que há uma escassez de moradas lá na terra. Muitos não tem lares e estão desabrigados. Aqueles que são proprietários de uma casa parecem satisfeitos e seguros com isto, e não pensam muito no lar do céu. Mas, Mestre, a mais linda mansão de lá é como uma choupana comparada com estas que preparaste
.
Eu sei, disse o Salvador. Gabriel, você vê aqueles grupos de pessoas espalhadas por toda a terra, aqueles que estão ajoelhados?
Sim, Mestre.
Aqueles são meus filhos fiéis, que me amam e estudam as Escrituras que lhes deixei. Também contam aos outros de minha breve volta. O Mestre pára, hesita e depois continua:
Mas, Gabriel, às vezes, quando eles observam que os sinais que precedem a minha volta à terra estão acontecendo, eu percebo, na maioria deles uma certa preocupação, como se estivessem... receosos dos acontecimentos finais de me ver, a Mim, que os amos tanto!...
O Mestre não consegue continuar falando sobre tudo que está em Seu coração, mas Gabriel, compreende, e desvia seu rosto, porque não tem o que dizer a Seu Senhor.
Após alguns instantes, o anjo Gabriel, volta-se, exprimindo em sua face grande amor e admiração e diz: Jesus!
“Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele á longânime para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Nós porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. II Pedro 3:9 e 13.
A face do Salvador iluminou-se ao ser chamado pelo nome, que de maneira especial expressa Sua missão, ao mundo caído. Gabriel espera um instante e tomando as mão marcadas pelo sacrifício, repete o imaculado nome:
Jesus, Tu deste tudo por eles, é uma pena que ainda não estão prontos!
Ele não conseguem dizer mais nada, pois mesmo o principal anjo do céu, não encontra palavras adequadas para expressar tão infinito amor por você e por mim.
Forte emoção envolve os dois imponentes personagens. Estão grandemente desapontados além de toda descrição. Eles tem o coração quebrantado.
Lançando o olhar para os palácios vazios, Jesus pergunta:
Gabriel, não querem eles vir para o lar?...
Não há nada de imaginário acerca do desapontamento que parte o coração do Salvador. É muito mais real e intenso do que foi pintado neste relato.
Palácios vazios esperam por você e por mim. Porque? Porque estruturas terrestre que se desmancham com a enxurrada, prendem nossas afeições, enquanto, no céu, os Palácios eternos continuam vazios?
Meu amigo, você não quer ir para o lar?
Jesus está ansioso para vir nos buscar. Ele quer levar a cada um de nós. É tempo de pararmos de atrasar a Sua vinda...Vamos viajar para lá, a nossa casa na canaã celestial esta vazia e arrumada, esperando a nossa chegada !!!!!

Autor Sem referência

sábado, 23 de junho de 2007

LEMBRANÇAS



“Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas”.
Eclesiastes 1:11

Tenho ouvido muito uma frase que já tem até se tornado um adágio popular que diz: “Brasileiro tem memória curta”.Eu diria que o ser humano tem uma memória limitada. Não é que nossa memória não seja boa, mas é que a vida nos impõe condições probantes que não vale a pena lembrar. Ao falar das limitações humanas, Salomão fala que o que já passou nós não nos lembramos, e com certeza esqueceremos o hoje, e o amanhã. É bem verdade que há momentos de nossa vida que não esquecemos; mas foram momentos marcantes, como casamento, nascimento de um filho, um acidente, alguém que fez um mal muito ruim para nós, ou qualquer outra coisa que tenha marcado a nossa vida.

Mas para entender a linguagem do sábio, temos que nos lembrar, que ele vem discorrendo no capitulo um, de um circuito cotidiano de vida. Ele não está falando de momentos marcantes, mas do dia a dia repetitivo que temos, que lentamente vai criando um enfado. Como criaturas com uma herança eterna, está rotina diária da vida, jamais poderá nos contentar. Mesmo aqueles que perderam a capacidade de enxergar sua herança eterna, não se sentem felizes e realizados com o cotidiano. O esquecimento faz parte dessa insatisfação interior com o modelo de vida que temos, e o conceito de Salomão vai lá no interior da alma, mostrando que o esquecimento é parte da rejeição do homem com os valores finitos deste mundo.

O que precisamos entender, é que a nossa vida hoje, ainda tem muitas semelhanças com o nosso Deus, o criador. A Bíblia diz: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gên. 1:27. O pecado tem cada dia desfigurado esta imagem, bem como, a nossa relação com o nosso Pai celestial. Ao nos voltarmos para Deus, e buscá-lo intensamente, nós vamos descobrir que no interior da nossa alma, há muita coisa a ser explorada desta herança eterna que Deus colocou em cada um de nós. Vivemos na terra do pecado como estranhos. Satanás tem se esforçado para criar prazeres e satisfações que alimentem a vaidade do homem, afim de não explorarmos estas características eternas que Deus colocou dentro de nós. Como a vaidade e prazeres a necessidade do cotidiano, não preenchem a falta da amônia com o Criador. nós queremos realmente esquecer.

Precisamos cuidar para não perdermos a nossa identidade eterna. O mundo e seus prazeres estão nos fazendo esquecer de que nossa pátria não é essa. Somos peregrinos neste mundo. Estamos no laboratório da Redenção de Deus. O universo inteiro está nos assistindo. Muitos anjos e seres santos dariam tudo para está em nosso lugar, para levantar bem alto a bandeira do Príncipe Emanuel, e revelar o Seu amor. Mas para essa hora Deus escolheu você. Para este momento você está aqui. Não se esqueça de que você veio do Éden; que a sua origem é celestial; que você foi criado a imagem e semelhança de Deus. Fique certo que as coisas desta vida nunca vão preencher você. Não perca seu tempo correndo atrás de dinheiro, poder, prestigio, ou glória pessoal. Busque ao Senhor enquanto se pode achar, e descubra neste dia de hoje, que você é um cidadão do Reino Eterno. Que Deus lhe dê está lembrada, agora e para sempre.

Dilson Bezerra
Dallas Brazilian SDA Church

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Você é cidadão do Reino Celestial

“Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais”. Eclesiastes 3:18.

Embora o homem tenha sido criado como a obra-prima do reino animal, tendo domínio sobre todos eles, Salomão faz um lembrete de que nós pertencemos ao reino animal. Não podemos esquecer o contexto em que o sábio vem fazendo a sua dissertação. Ele vem falando da maldade que permeava a vida humana, e a soberba do homem de viver a vida guiada pela sua vontade. A expressão “por causa dos filhos dos homens” revela a preocupação do sábio e de Deus com a raça caída. O conflito dos séculos tem sido acirrado através da história, e Deus tem demonstrado todo o Seu amor por nós, para nos resgatar das mãos de Satanás. Pode não parecer, mas Deus sofre de ver o homem desprezando o caminho da salvação e buscando os seus próprios interesses. Satanás tem causado muito estrago em nossa vida. Seus enganos sutis têm levado o povo de Deus a condescender com o pecado, e isso tem nos afastado da comunhão com Deus.

A disciplina da provação parece dura para nós cristãos. Muitas vezes pensamos que cristianismo é sinônimo de prosperidade, mas Jesus disse, “no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” João 16:33. Nosso galardão nunca será nesta terra, e aqueles que vivem a vida Cristã esperando recompensas e glória terrenas, terminam por se decepcionar. Quando esperamos galardão daqui, facilmente começamos a viver a justiça pelas obras, e nossa religião se torna um fardo. Temos que lembrar que Deus é amor também ao corrigir e disciplinar Seus filhos, por isso somos testados e provados. O patriarca Jó, um dos homens mais provados nas Escrituras, assim se expressou: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso”. Jó 5:17. Um pai que ama o filho, disciplina; e o filho que ama o pai aceita a disciplina também. Aceitar a disciplina não significa gostar, mais significa se submeter. Há muita gente sofrendo dentro da igreja porque não quer se submeter a Deus.

O sábio na frase seguinte chama a atenção para nós mesmos. O pecado parece que cegou a nossa visão e nós não conseguimos fazer uma avaliação de nós mesmos. Há esperança para o ser humano, quando ele reconhece a sua condição pecaminosa, e busca ajuda em Jesus Cristo. O maior perigo que o cristão corre é perder a comunhão com Deus, pois pode dessa forma, deixar de avaliar a sua própria vida espiritual. Uma das capacidades que nos fazia superior aos animais no Éden, era a de nos relacionar com Deus. O homem dominava essas criaturas. Mas o ser humano perdeu este relacionamento puro com o Pai, e aí o sábio menciona que os animais, diferente de nós, agem pelo impulso, e, como cristãos, temos que agir pelo poder de Deus.

A falta de um relacionamento com o divino nos torna vulneráveis ao caminho da maldade. Às vezes não somos maus, mas somos indiferentes ao nosso semelhante, e à Palavra de Deus. Nossa sensibilidade espiritual vai diminuindo à medida que diminuímos o nosso relacionamento diário com Deus. Aproveite este dia para fazer uma reflexão profunda com Deus. Pense um pouco a respeito de você mesmo, da sua fé, da sua vida espiritual, do seu testemunho como cristão. Ao avaliar sua relação com o Pai, confesse a Ele sua negligência, e faça um novo começo. A vida eterna começa aqui, e se completa na segunda vinda de Jesus. Você é cidadão do Reino Celestial! Prepare a bagagem “seu caráter” para esta viagem, Jesus está voltando! E agente vai viver lá!

domingo, 17 de junho de 2007

TODOS OS RIBEIROS VÃO PARA O MAR


“Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.” Eclesiastes 1:7

É curioso como o sábio Salomão usa elementos conhecidos e simples da natureza, para chegar a profundidade da verdade. O primeiro passo para entender o texto acima, é lembrar que o contexto da escrita é a vaidade. A figura de linguagem que o sábio usa é simples; afinal todos nos sabemos que os ribeiros e rios sempre terminam despejando suas águas no mar. E sabemos também que o mar não se enche. Ao falar dos ribeiros, Salomão compara ele as avenidas da alma, que enche o nosso coração de vaidade. Ao mesmo tempo ele completa sua analogia dizendo que embora os caminhos que alimentam a nossa vaidade sejam muitos, ela nunca estará satisfeita.


O mundo moderno está cheio de atividades que promove o egocentrismo e a individualidade do ser humano. O vestuário, o palavriado, o estilo de vida, tudo isso reflete o anseio do ser humano de ocupar um espaço de vantagem sobre o outro. No fundo, no fundo, o autor está dizendo que a vaidade humana nunca será satisfeita, é como o mar, nunca se enche. A insatisfação do coração humano consigo mesmo, desperta a alma para uma procura incansavel de coisas que superem o vazio do coração, e nos transforma em um caçador de coisas que alimentem a nossa vaidade. A busca na ânsia de preencher este vazio, tem levado pessoas a viver uma vida miseravel, e alguns até o suicidio.

A segunda parte do texto parece ser um pouco mais complicada de entender, mas veja como a Bíblia na Linguagem de Hoje traduz esta segunda parte: “A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez.” Essa é uma definição precisa daqueles que passam a vida buscando a vaidade. Salomão questiona se realmente vale a pena viver a vida desta maneira, pois voce caminha, caminha, e no fim voce termina no mesmo lugar. Nós vivemos esta vida para construir um caráter. Um caráter para eternidade. Disso depende o nosso futuro, a vida ou a morte. A vanglória ou a futilidade da vida, é como a água destes ribeiros que cai no mar, depois evapora para as nuvens, e cai em forma de chuva nos ribeiros novamente.

A vaidade é assim, quanto mais alimentamos ela, mas nos tornamos dependentes. Nossa escolha de glórificar a Deus em nossa vida, vai fundamentar o caráter para viver a vida eterna. E esta vida futura, será incomparavel com as vanglórias e vaidades, que este mundo pode oferecer. Que neste Sábado voce possa erguer os seus olhos para o alto; para aquele que tem poder para fazer do teu nome, um nome de glória. Uma glória que será eterna, e que vai refletir Jesus para sempre. Amém!
Pensamento para meditação....

sexta-feira, 15 de junho de 2007

SINAL DA BESTA


João contempla um povo diferente e separado do mundo, que se recusa a adorar a besta ou a sua imagem, que tem sobre si o sinal de Deus, que santifica o Seu sábado - o sétimo dia que deve ser santificado como um memorial do Deus vivo, Criador do Céu e da Terra. Deles escreve o apóstolo: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." Apoc. 14:12.

Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma "o sinal da besta". E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber "o sinal da besta".

O Futuro Recebimento do Sinal da Besta !!!!
A mudança do sábado é um sinal ou marca da autoridade da Igreja Romana. Os que, compreendendo os reclamos do quarto mandamento, preferem observar o falso dia de repouso em lugar do verdadeiro, estão com isso prestando homenagem à única autoridade que o ordena. O sinal da besta é o dia de repouso Papal, aceito pelo mundo em substituição ao dia designado por Deus

Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou o tempo de prova. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatoriedade do quarto mandamento. Mas quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado , e o alto clamor do terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro Então os que ainda persistirem na transgressão receberão o sinal da besta. O

sinal da besta é o dia de repouso papal !!
Quando vier a prova, será mostrado claramente o que é a marca da besta. Ela é a observância do domingo.

O sinal, ou selo, de Deus é revelado na observância do sábado do sétimo dia - o memorial divino da criação. ... A marca da besta é o oposto disso - a observância do primeiro dia da semana.

Quando é Recebido o Sinal da Besta?
A observância do domingo não é ainda o sinal da besta, e não o será até que saia o decreto compelindo os homens a venerarem esse falso sábado. Chegará o tempo em que esse dia será a prova, mas esse tempo ainda não veio.

Quando ocorre isso? Ao obedecerdes ao decreto que vos ordena deixar de trabalhar no domingo e adorar a Deus, conquanto saibais que não existe na Bíblia uma única palavra que mostre, não passar o domingo de um dia comum de trabalho, consentis em receber o sinal da besta, e rejeitais o selo de Deus.

Deus concedeu aos homens o sábado como sinal entre Ele e eles, como uma prova da fidelidade deles. Os que, na grande crise que está perante nós, depois de receberem iluminação no tocante à lei de Deus, prosseguem desobedecendo e exaltando as leis humanas acima da de Deus, receberão o sinal da besta.

Abster-se de trabalhar no domingo não é receber o sinal da besta. ... Nos lugares em que a oposição é tão forte que suscite perseguição, se for efetuado algum trabalho no domingo, que nossos irmãos façam desse dia uma ocasião para realizar genuíno trabalho missionário.

Não devemos achar que temos a obrigação de irritar nossos vizinhos que veneram o domingo, fazendo decididos esforços para expor intencionalmente diante deles o trabalho realizado nesse dia, a fim de demonstrar independência. Nossas irmãs não precisam escolher o domingo como o dia para mostrarem a lavagem de roupa

Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de mostrar que compreende a sabedoria de manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua delito.

Só poderá haver duas classes. Cada participante é assinalado distintamente, ou com o selo do Deus vivo, ou com o sinal da besta ou de sua imagem.

No grande conflito entre a fé e a descrença todo o mundo cristão estará envolvido. Todos tomarão partido. Aparentemente, alguns talvez não se engajem de um lado ou outro do conflito. Talvez não pareçam tomar partido contra a verdade, mas não se porão audazmente em campo a favor de Cristo, com receio de perder propriedades ou sofrer opróbrio. Todos esses são incluídos entre os inimigos de Cristo..

Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a distinção entre os filhos da luz e os filhos das trevas será cada vez mais clara. Eles estarão cada vez mais em desacordo.

"A todos, os pequenos e os grandes, ... faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre a fronte." Apoc. 13:16. Os homens não só não deverão trabalhar com as mãos no domingo, mas reconhecer com a mente que o domingo é o sábado


FONTES DE PESQUISAS
O Grande Conflito, pág. . 449.
Carta 98, 1900.
EVANGELISMO PÁG. 234 e 235
Evangelismo, pág. 234.
The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 232.
The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 977.
Eventos Finais Pág. 225
Review and Herald, 13 de julho de 1897
Carta 98, 1900. Evangelismo pág. 235
The Southern Work, págs. 69 e 70.
Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 399.
Eventos Finais pág. 139 e 140
Review and Herald, 30 de janeiro de 1900
Eventos Finais Pág. 215
Review and Herald, 7 de fevereiro de 1893
. Special Testimony to Battle Creek Church, págs. 6 e 7.
Eventos Finais pág. 224

quinta-feira, 14 de junho de 2007

quarta-feira, 13 de junho de 2007

USO DE CALÇA NA IGREJA



A questão da calça, de homem e a calça de mulher, existe uma diferença muito grande. Há mulheres que vestem calça de homem isto esta fora das normas e é condenado pela Bíblia, conforme Det.22:5... Porem se esta mulher usar alguma coisa bem composta, não vejo problema....quando as irmãs vão a igreja, elas escolhem o seu melhor vestido, não vai usar uma roupa extravagante, muito curto ou transparente, com decotes exagerados. Também poderá haver um cuidado para se usar outra vestimenta na Igreja, como a calça. Porque não usar uma pantalona. Uma calça bastante composta para se manter a reverencia sem escandalizar algumas pessoas...não deve ser tolerado a calça jeans ou modelos extravagantes....há mulheres na Igreja que usam roupas muito extravagante, mas como é modelo de vestido, é tolerado, porque? isto depende também da cultura do lugar...esta é uma opinião própria, de um leigo, não se trata de estar criando normas....Esta decisão fica por conta das autoridades eclesiasticas (lideranças) da Igreja...Ellen G. White, declara no livro Mensagens Escolhidas, vl.3 pág 254, não ter recebido nenhuma orientação definida sobre vestuário ....

As roupas de nosso povo devem ser confeccionadas de maneira bem simples. A saia e a bata que mencionei podem ser usadas - não que deva ser estabelecido exatamente esse modelo, e nada mais, mas um estilo simples como o que foi representado nesse traje. Alguns têm suposto que o próprio modelo dado era o modelo que todas deviam usar. Não é assim!. Mas algo tão simples como isso seria o melhor que poderíamos adotar nas circunstâncias atuais. Não me foi dado nenhum estilo definido como regra exata para orientar a todos em seu vestuário.
Mensagens Escolhidas, pág. 254

segunda-feira, 11 de junho de 2007

PREGADORES DESPREPARADOS


Estamos vivendo as cenas finais destes perigosos tempos. O Senhor previu a incredulidade que agora prevalece em relação a Sua volta, e repetidamente Ele nos têm dado advertências em Sua Palavra de que este acontecimento será inesperado. O grande dia virá como um laço "sobre todos os que habitam na face de toda a Terra".(Luc. 21:35). E Lucas profere estas animadoras palavras: "Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão." I Tess. 5:4

PREGADORES DESPREPARADOS ...... CONTADORES DE FÁBULAS

“Lembrar-se-ão os nossos irmãos de que vivemos em meio aos perigos dos últimos dias?. É importante ler Apocalipse comparando com Daniel. Ensinai essas coisas. Sejam os discursos curtos, espirituais e elevados. Há longos e arrastados discursos grandemente compostos de narrativas, de anedotas; mas o coração dos ouvintes não é tocado. Pode ser que os sentimentos de alguns sejam tocados, podem derramar algumas lágrimas, mas seu coração não foi tocado. Que esteja o pregador cheio da Palavra do Senhor. Cada homem que vai ao púlpito, tem anjos do Céu em seu auditório. Há palestra comum e barata; atitudes grotescas, contorções das feições. Alguns são fluentes, outros de enunciação pesada, indistinta. Todo aquele que ministra diante do povo, deve sentir ser seu solene dever controlar-se. Primeiro deve entregar-se completamente ao Senhor numa inteira renúncia própria, determinando não ter nada de si mesmo, mas tudo de Jesus.”

“Quando o orador, de maneira descuidada se intromete em qualquer parte, tomado pela fantasia, quando fala de política ao povo, está misturando fogo comum com o fogo sagrado, ele desonra a Deus. Não tem verdadeira evidência de Deus de que esteja falando a verdade. Comete para com seus ouvintes um grave mal. Pode plantar sementes que poderão lançar bem fundo suas fibrosas raízes, e elas brotam dando um fruto venenoso. Como ousam os homens fazer isso? Como ousam adiantar idéias quando não sabem com certeza de onde vieram, ou se são a verdade ?”

“Tem havido uns e outros que, estudando a Bíblia, julgaram descobrir grande luz, e teorias novas, mas não têm sido corretas. As Escrituras são todas verdades, mas por aplicarem-nas mal, homens chegam a erradas conclusões.”

A Bíblia é bem clara . Deus disse foi assim, cabe você aceitar ou não. A origem de Jesus foi assim foi assim... Mateus 1:18 (Bíblia de Jerusalém ) Você aceita ou não? Deus não vai lhe perguntar porque. Deus disse a Moisés: “...vai ao povo e diz quem eu sou, e nada mais! Eu sou o que sou!” Êxodo 3:14. Deus não vai lhe dar explicações, foi assim. “Eu sou o que sou” Êxodo 3:14. vai e diz ao povo eu sou me enviou...
Temos que aceitar as profecias Bíblicas como a mais pura verdade vinda de Deus, e Deus é amor, pode examinar a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, tudo foi escrito para orientar-nos nesta caminhada para a Canaã celestial.

FONTE DE PESQUISA
Conselhos Sobre Educação pág.115
Testemunhos Para ministros pág. 339
Testemunho para Ministros e Obreiros evangelistas, Pág. 337 á 339
Mensagens escolhidas pág 102

sexta-feira, 8 de junho de 2007

PARA OS ANIVERSARIANTES


1. Corintios 13 : 11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

1. Coríntios 14 : 20
Não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.

Provérbios 20.29
A glória do jovem é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs

Eclesiastes 11.9
Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo

Salmo 71 : 17
Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas.

Eclesiastes 12 : 1
Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;

Salmo 90 : 10
Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.

Marcos 10.15
Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.

Prov. 22:6.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Sal. 16:8
"Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que Ele está à minha mão direita, nunca vacilarei."

Prov. 4:23
Do coração "procedem as saídas da vida"

"Sem Mim nada podereis fazer." João 15:5. Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora que temos felicidade.

Saúde, verdade e felicidade não podem ser adquiridas sem um conhecimento inteligente, completa obediência à lei de Deus e perfeita fé em Jesus Cristo

A religião de Jesus proporciona abundância de paz. Não extingue o brilho da alegria; não restringe a felicidade, nem tolda a fisionomia radiante e sorridente.

A felicidade que se busca por motivos egoístas, fora do caminho do dever, é volúvel caprichosa e transitória; dissipa-se, deixando n'alma uma sensação de isolamento e pesar;

Sua felicidade, tanto nesta vida como na futura, depende de que fixem a mente em coisas animadoras. E qual é a felicidade do Céu, senão ver a Deus? Que maior alegria poderia sobrevir ao pecador salvo pela graça de Cristo do que contemplar o rosto de Deus,

O Criador escolheu para nossos primeiros pais o ambiente que mais convinha a sua saúde e felicidade. Não os colocou num palácio, nem os rodeou dos adornos e luxos artificiais que tantos lutam hoje em dia por obter. Pô-los em íntimo contato com a natureza

Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza

Devemos prover-se do mais saudável vestuário, é preciso estudar cuidadosamente as necessidades de cada parte do corpo. O clima, o ambiente, as condições da saúde, a idade e as ocupações, tudo deve ser considerado.

Uma residência dispendiosa, mobília trabalhada, ostentação, luxo e conforto não proporcionam as condições essenciais a uma vida útil e feliz.

Multidões buscam em vão a felicidade nas diversões mundanas. Anseiam por alguma coisa que não têm. Gastam o dinheiro naquilo, que não é pão, e o produto do seu trabalho naquilo que não pode satisfazer Cristo, a fonte da vida, é a fonte de paz e felicidade.

Fontes de Pesquisas...
Caminho a Cristo pág. 69
Desejado de Todas Nações pág 92
Caminho a Cristo pág. 121
Ciência do Bom Viver pág 261
Caminho a Cristo Pág. 9
Ciência do Bom viver Pág.365
Evangelismo Pág. 266

quarta-feira, 6 de junho de 2007

ANGUSTIA DE JACÓ


Gênesis, 32:6.7.8 .23.24.25.29.
Jacó, em sua angústia, não desesperou. Havia-se arrependido e se esforçara por expiar a falta cometida para com seu irmão. E ao ser pela ira de Esaú ameaçado de morte, procurou o auxílio de Deus. "Lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe suplicou." Osé. 12:4. "E abençoou-o ali." Na força de Seu poder o que fora perdoado levantou-se, não mais como o suplantador, mas como príncipe diante de Deus. Não ganhara simplesmente o livramento de seu irmão ofendido, mas o seu. Quebrara-se o poder do mal em sua própria natureza; havia-se-lhe transformado o caráter.

Na grande crise de sua vida, Jacó retirou-se para orar. Estava cheio de um dominante propósito - buscar a transformação de caráter. Mas, enquanto pleiteava com Deus, um inimigo, segundo supunha, colocou-lhe a mão em cima, e durante a noite toda ele lutou em defesa da própria vida. O propósito de sua alma, no entanto, não se alterou mesmo pelo perigo da vida

Toda a noite lutou Jacó com o Anjo. Finalmente, o vigoroso lutador foi enfraquecido por um toque em sua coxa. Estava agora inválido e sofrendo a dor mais aguda, mas não afrouxaria seus esforços. Penitente e dominado, apegou-se ao Anjo, suplicando uma bênção. Precisava ter a certeza de que seu pecado fora perdoado. Sua determinação ficou mais forte, sua fé mais sincera e perseverante, até o fim. O Anjo tentou desvencilhar-Se; insistiu: "Deixa-me ir, porque já rompeu o dia", mas Jacó respondeu: "Não Te deixarei ir se me não abençoares." Gên. 32:26.

Ao crepúsculo houve luz. Jacó, revendo a história de sua vida, reconheceu o poder mantenedor de Deus - aquele "Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, o Anjo que me livrou de todo o mal". Gên. 48:15 e 16.
Quem dentre nós esvaziou-se do orgulho e da presunção? Quem dentre nós é realmente tão fervoroso como Jacó, o qual lutou com o anjo com toda a energia de seu ser? Jacó aplicou toda a sua força, supondo que estava lutando com um adversário desenfreado, mas o Senhor pôs sobre ele o dedo com um toque divino, e a luta cessou. Jacó percebeu que esse indivíduo era o Senhor. Então, todo alquebrado, ele caiu sobre o pescoço do Anjo, e deteve-O, implorando: Abençoa-me a mim mesmo. E o Anjo disse: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia.

Satanás tinha acusado Jacó perante os anjos de Deus, pretendendo o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; havia incitado Esaú para marchar contra ele; e, durante a longa noite de luta do patriarca, Satanás esforçou-se por incutir nele uma intuição de culpa, a fim de o desanimar e romper sua ligação com Deus. Jacó foi quase arrastado ao desespero; mas sabia que sem o auxílio do Céu teria de perecer. Tinha-se arrependido sinceramente de seu grande pecado, e apelou para a misericórdia de Deus. Não se demoveria de seu propósito, antes segurou firme o Anjo, insistindo em seu pedido com ardentes e angustiosos brados, até prevalecer. embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia, não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares”


Esaú estava marchando contra Jacó com um exército, com o propósito de assassinar seu irmão. Mas, enquanto Jacó estava lutando com o anjo nessa noite, outro anjo foi enviado para mudar o coração de Esaú enquanto ele dormia. Em sonho ele viu Jacó exilado da casa de seu pai por vinte anos, porque temia por sua vida. Notou-lhe o sofrimento por achar a mãe morta. Viu em sonho a humildade de Jacó e anjos de Deus ao redor dele. Sonhou que quando se encontraram não tinha em mente fazer-lhe mal. Quando despertou Esaú, relatou o sonho aos seus quatrocentos homens e ordenou que não fizessem mal a Jacó, pois o Deus de seu pai estava com ele. E quando encontrassem Jacó, nenhum deles deveria fazer-lhe mal.

Jacó e Esaú representam duas classes: Jacó, os justos, e Esaú, os ímpios. A angústia de Jacó, quando compreendeu que Esaú estava marchando contra ele com quatrocentos homens, representa a angústia dos justos ante o decreto que os condena à morte, exatamente antes da vinda do Senhor. Com os ímpios unidos contra eles, serão tomados de angústia, pois como Jacó, não podem ver escape para sua vida. O anjo colocou-se diante de Jacó, e este o segurou e reteve e lutou com ele durante toda a noite. Assim também farão os justos no seu tempo de provação e angústia, lutando em oração com Deus, como Jacó lutou com o anjo. Jacó, em sua aflição, orou toda a noite por livramento das mãos de seu irmão. Os justos, em sua angústia mental, haverão de clamar a Deus dia e noite por livramento das mãos dos ímpios que os rodeiam. Foi Cristo que esteve com Jacó durante a noite, com quem ele porfiou, e a quem ele perseverantemente reteve até que o abençoasse.

O povo de Deus... terão uma intuição profunda de seus malogros; e, ao reverem a vida, soçobrar-lhes-ão as esperanças. Lembrando-se, porém, da grandeza da misericórdia de Deus, e de seu próprio arrependimento sincero, alegarão Suas promessas feitas por meio de Cristo aos pecadores desamparados e arrependidos. Sua fé não faltará por não serem suas orações respondidas imediatamente. Apoderar-se-ão da força de Deus, assim como Jacó lançou mão do Anjo; e a expressão de sua alma será: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares.".


FONTES DE PESQUIZA
EDUCAÇÃO pág. 147
FILHOS E FILHAS DE DEUS PÁG. 127
CRISTO TRIUNFANTE PÁG.88
ESTE DIA COM DEUS pág. 296
GRANDE CONFLITO PÁG. 618
HISTÓRIA DA REDENÇÃO PÁG. 95 à 97
Patriarcas e Profetas, pág. 202
EVENTOS FINAIS, 263

domingo, 3 de junho de 2007

JULGAMENTO DE SATANÁS


Mas a hipocrisia de Satanás foi desmascarada pela vida, pelo julgamento e a morte de Cristo. Ele assumiu sobre Si a natureza humana e, mediante Sua vida perfeita, demonstrou a falsidade das alegações daquele que constantemente acusa os que procuram obedecer à lei de Deus. E o sangue de Cristo, derramado na cruz, é o testemunho perpétuo, incontestável de que a lei de Deus é tão imutável quanto Seu próprio caráter. A crucifixão de Cristo foi um homicídio instigado por Satanás e executado por pessoas que se haviam separado de Deus. No dia do juízo, quando a morte de Cristo na cruz for vista em toda a sua realidade, todas as vozes silenciarão. Todos verão que Satanás é um rebelde.
Satanás viu que ele não prevaleceu em nada contra Cristo na sua segunda grande tentação. "Novamente, O transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-Lhe: Tudo isto Te darei se, prostrado, me adorares." Mat. 4:8 e 9.

Nas duas primeiras grandes tentações Satanás não havia revelado seus verdadeiros propósitos ou seu caráter; ele afirmava ser um mensageiro exaltado das cortes do Céu, mas agora tira seu disfarce. Apresentou a Cristo todos os reinos do mundo na mais atrativa luz, enquanto se dizia ser o príncipe deste mundo.
Essa última tentação era a mais persuasiva das três. Satanás sabia que a vida de Cristo deveria ser de tristezas, dificuldades e conflitos. Ele pensou que poderia aproveitar-se desse fato para subornar Cristo a renunciar à Sua integridade. Satanás usou toda a sua força nessa última tentação, pois este último esforço iria decidir seu destino, quem seria vitorioso. Ele afirmava que o mundo era seu

Esta última tentação foi a mais sedutora das três. Sabia Satanás que a vida de Cristo teria de ser de tristeza, dificuldade e conflito. E julgava ele que se pudesse prevalecer desse fato para subornar a Cristo, levando-O a ceder Sua integridade. Satanás pôs em ação toda a força nesta última tentação, pois este derradeiro esforço devia decidir seu destino, determinando qual deles seria vitorioso. Reclamou o mundo como seu domínio, sendo ele o príncipe das potestades do ar. Levou Jesus ao cume de uma montanha altíssima e então, em visão panorâmica, apresentou diante dEle todos os reinos do mundo, por tanto tempo sob o seu domínio, e ofereceu-Lhe, como grande dádiva. Disse a Cristo que poderia entrar de posse dos reinos do mundo, sem sofrimento ou perigo de Sua parte. Satanás promete ceder seu cetro e domínio, e Cristo será o legítimo soberano, em troca de um favor Seu. Tudo o que requer, em troca de transferir-Lhe os reinos do mundo que nesse dia Lhe apresentou, é que Cristo lhe preste homenagem, como a um superior.
No deserto da tentação, no jardim de Getsêmani e sobre a cruz, nosso Salvador mediu armas com o príncipe das trevas. Suas feridas tornaram-se troféus de Sua vitória em favor da raça humana. Quando Cristo pendia agonizante da cruz, enquanto os espíritos do mal jubilavam, e homens ímpios injuriavam, Seu calcanhar estava então sendo ferido por Satanás. Mas por esse próprio ato estava esmagando a cabeça da serpente. Por meio da morte Ele destruiu "ao que tinha o império da morte, isto é, ao diabo". Heb. 2:14. Este ato decidiu o destino do chefe rebelde, e tornou para sempre firme o plano de salvação.

Satanás procurou dar a entender que estava trabalhando pela liberdade do Universo. Ele estava decidido a elaborar argumentos tão variados, tão enganosos e traiçoeiros, que todos ficariam convencidos de que a lei de Deus era arbitrária. Mesmo pendurado na cruz, e afligido por Satanás com suas mais ferozes tentações, Cristo foi vitorioso. ... Exalando o Seu último suspiro, exclamou: "Está consumado." João 19:30. A batalha havia sido ganha. ... O sangue inocente havia sido derramado pelo culpado. Pela vida que Ele deu, o homem foi resgatado da morte eterna, e selado o destino daquele que tinha o poder da morte.
O sangue inocente havia sido derramado pelo culpado. Pela vida que Ele deu, o homem foi resgatado da morte eterna, e selado o destino daquele que tinha o poder da morte.
O universo celestial havia testemunhado as armas escolhidas pelo Príncipe da Vida - as palavras da Escritura: "Está escrito", e as armas utilizadas pelo príncipe do mundo - mentira e engano. Viram o Príncipe da Vida conduzir-Se dentro dos parâmetros retilíneos da verdade, honestidade, e integridade, enquanto o príncipe deste mundo exercia o seu poder de astúcia, manha, intriga, inimizade, e vingança. Viram Aquele que portava o estandarte da verdade sacrificar tudo, até mesmo Sua vida, a fim de sustentar a verdade, enquanto aquele que portava o estandarte da rebelião continuava a intensificar suas acusações contra o Deus da verdade.

Os mundos não caídos e o próprio Céu estavam assombrados com a longanimidade divina. ... O Senhor demonstrara a Sua sabedoria e justiça em expulsar Satanás do Céu. ... Todos os seres não caídos estão agora unidos em considerar a lei de Deus como imutável... Sua lei tem-se provado perfeita. Seu governo está para sempre seguro.

FONTE DE PESQUZAS
Manuscrito 1, 1902.

Cristo triunfante pág 290
Deserto da tentação Pág. 63
Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 286
Profeta e Reis Pág. 702
Signs of the Times, 27 de agosto de 1902.
Refletindo a Cristo pág. 52