Gênesis, 32:6.7.8 .23.24.25.29.
Jacó, em sua angústia, não desesperou. Havia-se arrependido e se esforçara por expiar a falta cometida para com seu irmão. E ao ser pela ira de Esaú ameaçado de morte, procurou o auxílio de Deus. "Lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe suplicou." Osé. 12:4. "E abençoou-o ali." Na força de Seu poder o que fora perdoado levantou-se, não mais como o suplantador, mas como príncipe diante de Deus. Não ganhara simplesmente o livramento de seu irmão ofendido, mas o seu. Quebrara-se o poder do mal em sua própria natureza; havia-se-lhe transformado o caráter.
Na grande crise de sua vida, Jacó retirou-se para orar. Estava cheio de um dominante propósito - buscar a transformação de caráter. Mas, enquanto pleiteava com Deus, um inimigo, segundo supunha, colocou-lhe a mão em cima, e durante a noite toda ele lutou em defesa da própria vida. O propósito de sua alma, no entanto, não se alterou mesmo pelo perigo da vida
Toda a noite lutou Jacó com o Anjo. Finalmente, o vigoroso lutador foi enfraquecido por um toque em sua coxa. Estava agora inválido e sofrendo a dor mais aguda, mas não afrouxaria seus esforços. Penitente e dominado, apegou-se ao Anjo, suplicando uma bênção. Precisava ter a certeza de que seu pecado fora perdoado. Sua determinação ficou mais forte, sua fé mais sincera e perseverante, até o fim. O Anjo tentou desvencilhar-Se; insistiu: "Deixa-me ir, porque já rompeu o dia", mas Jacó respondeu: "Não Te deixarei ir se me não abençoares." Gên. 32:26.
Ao crepúsculo houve luz. Jacó, revendo a história de sua vida, reconheceu o poder mantenedor de Deus - aquele "Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, o Anjo que me livrou de todo o mal". Gên. 48:15 e 16.
Quem dentre nós esvaziou-se do orgulho e da presunção? Quem dentre nós é realmente tão fervoroso como Jacó, o qual lutou com o anjo com toda a energia de seu ser? Jacó aplicou toda a sua força, supondo que estava lutando com um adversário desenfreado, mas o Senhor pôs sobre ele o dedo com um toque divino, e a luta cessou. Jacó percebeu que esse indivíduo era o Senhor. Então, todo alquebrado, ele caiu sobre o pescoço do Anjo, e deteve-O, implorando: Abençoa-me a mim mesmo. E o Anjo disse: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia.
Satanás tinha acusado Jacó perante os anjos de Deus, pretendendo o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; havia incitado Esaú para marchar contra ele; e, durante a longa noite de luta do patriarca, Satanás esforçou-se por incutir nele uma intuição de culpa, a fim de o desanimar e romper sua ligação com Deus. Jacó foi quase arrastado ao desespero; mas sabia que sem o auxílio do Céu teria de perecer. Tinha-se arrependido sinceramente de seu grande pecado, e apelou para a misericórdia de Deus. Não se demoveria de seu propósito, antes segurou firme o Anjo, insistindo em seu pedido com ardentes e angustiosos brados, até prevalecer. embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia, não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares”
Esaú estava marchando contra Jacó com um exército, com o propósito de assassinar seu irmão. Mas, enquanto Jacó estava lutando com o anjo nessa noite, outro anjo foi enviado para mudar o coração de Esaú enquanto ele dormia. Em sonho ele viu Jacó exilado da casa de seu pai por vinte anos, porque temia por sua vida. Notou-lhe o sofrimento por achar a mãe morta. Viu em sonho a humildade de Jacó e anjos de Deus ao redor dele. Sonhou que quando se encontraram não tinha em mente fazer-lhe mal. Quando despertou Esaú, relatou o sonho aos seus quatrocentos homens e ordenou que não fizessem mal a Jacó, pois o Deus de seu pai estava com ele. E quando encontrassem Jacó, nenhum deles deveria fazer-lhe mal.
Jacó e Esaú representam duas classes: Jacó, os justos, e Esaú, os ímpios. A angústia de Jacó, quando compreendeu que Esaú estava marchando contra ele com quatrocentos homens, representa a angústia dos justos ante o decreto que os condena à morte, exatamente antes da vinda do Senhor. Com os ímpios unidos contra eles, serão tomados de angústia, pois como Jacó, não podem ver escape para sua vida. O anjo colocou-se diante de Jacó, e este o segurou e reteve e lutou com ele durante toda a noite. Assim também farão os justos no seu tempo de provação e angústia, lutando em oração com Deus, como Jacó lutou com o anjo. Jacó, em sua aflição, orou toda a noite por livramento das mãos de seu irmão. Os justos, em sua angústia mental, haverão de clamar a Deus dia e noite por livramento das mãos dos ímpios que os rodeiam. Foi Cristo que esteve com Jacó durante a noite, com quem ele porfiou, e a quem ele perseverantemente reteve até que o abençoasse.
O povo de Deus... terão uma intuição profunda de seus malogros; e, ao reverem a vida, soçobrar-lhes-ão as esperanças. Lembrando-se, porém, da grandeza da misericórdia de Deus, e de seu próprio arrependimento sincero, alegarão Suas promessas feitas por meio de Cristo aos pecadores desamparados e arrependidos. Sua fé não faltará por não serem suas orações respondidas imediatamente. Apoderar-se-ão da força de Deus, assim como Jacó lançou mão do Anjo; e a expressão de sua alma será: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares.".
FONTES DE PESQUIZA
EDUCAÇÃO pág. 147
FILHOS E FILHAS DE DEUS PÁG. 127
CRISTO TRIUNFANTE PÁG.88
ESTE DIA COM DEUS pág. 296
GRANDE CONFLITO PÁG. 618
HISTÓRIA DA REDENÇÃO PÁG. 95 à 97
Patriarcas e Profetas, pág. 202
EVENTOS FINAIS, 263
Jacó, em sua angústia, não desesperou. Havia-se arrependido e se esforçara por expiar a falta cometida para com seu irmão. E ao ser pela ira de Esaú ameaçado de morte, procurou o auxílio de Deus. "Lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe suplicou." Osé. 12:4. "E abençoou-o ali." Na força de Seu poder o que fora perdoado levantou-se, não mais como o suplantador, mas como príncipe diante de Deus. Não ganhara simplesmente o livramento de seu irmão ofendido, mas o seu. Quebrara-se o poder do mal em sua própria natureza; havia-se-lhe transformado o caráter.
Na grande crise de sua vida, Jacó retirou-se para orar. Estava cheio de um dominante propósito - buscar a transformação de caráter. Mas, enquanto pleiteava com Deus, um inimigo, segundo supunha, colocou-lhe a mão em cima, e durante a noite toda ele lutou em defesa da própria vida. O propósito de sua alma, no entanto, não se alterou mesmo pelo perigo da vida
Toda a noite lutou Jacó com o Anjo. Finalmente, o vigoroso lutador foi enfraquecido por um toque em sua coxa. Estava agora inválido e sofrendo a dor mais aguda, mas não afrouxaria seus esforços. Penitente e dominado, apegou-se ao Anjo, suplicando uma bênção. Precisava ter a certeza de que seu pecado fora perdoado. Sua determinação ficou mais forte, sua fé mais sincera e perseverante, até o fim. O Anjo tentou desvencilhar-Se; insistiu: "Deixa-me ir, porque já rompeu o dia", mas Jacó respondeu: "Não Te deixarei ir se me não abençoares." Gên. 32:26.
Ao crepúsculo houve luz. Jacó, revendo a história de sua vida, reconheceu o poder mantenedor de Deus - aquele "Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, o Anjo que me livrou de todo o mal". Gên. 48:15 e 16.
Quem dentre nós esvaziou-se do orgulho e da presunção? Quem dentre nós é realmente tão fervoroso como Jacó, o qual lutou com o anjo com toda a energia de seu ser? Jacó aplicou toda a sua força, supondo que estava lutando com um adversário desenfreado, mas o Senhor pôs sobre ele o dedo com um toque divino, e a luta cessou. Jacó percebeu que esse indivíduo era o Senhor. Então, todo alquebrado, ele caiu sobre o pescoço do Anjo, e deteve-O, implorando: Abençoa-me a mim mesmo. E o Anjo disse: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia.
Satanás tinha acusado Jacó perante os anjos de Deus, pretendendo o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; havia incitado Esaú para marchar contra ele; e, durante a longa noite de luta do patriarca, Satanás esforçou-se por incutir nele uma intuição de culpa, a fim de o desanimar e romper sua ligação com Deus. Jacó foi quase arrastado ao desespero; mas sabia que sem o auxílio do Céu teria de perecer. Tinha-se arrependido sinceramente de seu grande pecado, e apelou para a misericórdia de Deus. Não se demoveria de seu propósito, antes segurou firme o Anjo, insistindo em seu pedido com ardentes e angustiosos brados, até prevalecer. embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia, não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares”
Esaú estava marchando contra Jacó com um exército, com o propósito de assassinar seu irmão. Mas, enquanto Jacó estava lutando com o anjo nessa noite, outro anjo foi enviado para mudar o coração de Esaú enquanto ele dormia. Em sonho ele viu Jacó exilado da casa de seu pai por vinte anos, porque temia por sua vida. Notou-lhe o sofrimento por achar a mãe morta. Viu em sonho a humildade de Jacó e anjos de Deus ao redor dele. Sonhou que quando se encontraram não tinha em mente fazer-lhe mal. Quando despertou Esaú, relatou o sonho aos seus quatrocentos homens e ordenou que não fizessem mal a Jacó, pois o Deus de seu pai estava com ele. E quando encontrassem Jacó, nenhum deles deveria fazer-lhe mal.
Jacó e Esaú representam duas classes: Jacó, os justos, e Esaú, os ímpios. A angústia de Jacó, quando compreendeu que Esaú estava marchando contra ele com quatrocentos homens, representa a angústia dos justos ante o decreto que os condena à morte, exatamente antes da vinda do Senhor. Com os ímpios unidos contra eles, serão tomados de angústia, pois como Jacó, não podem ver escape para sua vida. O anjo colocou-se diante de Jacó, e este o segurou e reteve e lutou com ele durante toda a noite. Assim também farão os justos no seu tempo de provação e angústia, lutando em oração com Deus, como Jacó lutou com o anjo. Jacó, em sua aflição, orou toda a noite por livramento das mãos de seu irmão. Os justos, em sua angústia mental, haverão de clamar a Deus dia e noite por livramento das mãos dos ímpios que os rodeiam. Foi Cristo que esteve com Jacó durante a noite, com quem ele porfiou, e a quem ele perseverantemente reteve até que o abençoasse.
O povo de Deus... terão uma intuição profunda de seus malogros; e, ao reverem a vida, soçobrar-lhes-ão as esperanças. Lembrando-se, porém, da grandeza da misericórdia de Deus, e de seu próprio arrependimento sincero, alegarão Suas promessas feitas por meio de Cristo aos pecadores desamparados e arrependidos. Sua fé não faltará por não serem suas orações respondidas imediatamente. Apoderar-se-ão da força de Deus, assim como Jacó lançou mão do Anjo; e a expressão de sua alma será: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares.".
FONTES DE PESQUIZA
EDUCAÇÃO pág. 147
FILHOS E FILHAS DE DEUS PÁG. 127
CRISTO TRIUNFANTE PÁG.88
ESTE DIA COM DEUS pág. 296
GRANDE CONFLITO PÁG. 618
HISTÓRIA DA REDENÇÃO PÁG. 95 à 97
Patriarcas e Profetas, pág. 202
EVENTOS FINAIS, 263
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