domingo, 17 de junho de 2007

TODOS OS RIBEIROS VÃO PARA O MAR


“Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.” Eclesiastes 1:7

É curioso como o sábio Salomão usa elementos conhecidos e simples da natureza, para chegar a profundidade da verdade. O primeiro passo para entender o texto acima, é lembrar que o contexto da escrita é a vaidade. A figura de linguagem que o sábio usa é simples; afinal todos nos sabemos que os ribeiros e rios sempre terminam despejando suas águas no mar. E sabemos também que o mar não se enche. Ao falar dos ribeiros, Salomão compara ele as avenidas da alma, que enche o nosso coração de vaidade. Ao mesmo tempo ele completa sua analogia dizendo que embora os caminhos que alimentam a nossa vaidade sejam muitos, ela nunca estará satisfeita.


O mundo moderno está cheio de atividades que promove o egocentrismo e a individualidade do ser humano. O vestuário, o palavriado, o estilo de vida, tudo isso reflete o anseio do ser humano de ocupar um espaço de vantagem sobre o outro. No fundo, no fundo, o autor está dizendo que a vaidade humana nunca será satisfeita, é como o mar, nunca se enche. A insatisfação do coração humano consigo mesmo, desperta a alma para uma procura incansavel de coisas que superem o vazio do coração, e nos transforma em um caçador de coisas que alimentem a nossa vaidade. A busca na ânsia de preencher este vazio, tem levado pessoas a viver uma vida miseravel, e alguns até o suicidio.

A segunda parte do texto parece ser um pouco mais complicada de entender, mas veja como a Bíblia na Linguagem de Hoje traduz esta segunda parte: “A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez.” Essa é uma definição precisa daqueles que passam a vida buscando a vaidade. Salomão questiona se realmente vale a pena viver a vida desta maneira, pois voce caminha, caminha, e no fim voce termina no mesmo lugar. Nós vivemos esta vida para construir um caráter. Um caráter para eternidade. Disso depende o nosso futuro, a vida ou a morte. A vanglória ou a futilidade da vida, é como a água destes ribeiros que cai no mar, depois evapora para as nuvens, e cai em forma de chuva nos ribeiros novamente.

A vaidade é assim, quanto mais alimentamos ela, mas nos tornamos dependentes. Nossa escolha de glórificar a Deus em nossa vida, vai fundamentar o caráter para viver a vida eterna. E esta vida futura, será incomparavel com as vanglórias e vaidades, que este mundo pode oferecer. Que neste Sábado voce possa erguer os seus olhos para o alto; para aquele que tem poder para fazer do teu nome, um nome de glória. Uma glória que será eterna, e que vai refletir Jesus para sempre. Amém!
Pensamento para meditação....

Um comentário:

Unknown disse...

Muito boa essa explicação.
Louvado seja YAUH dos exércitos por essa mensagem.
Que Yausha o Mashiach te abençoe ricamente.